Por que você deveria fazer a revisão da suspensão da sua bicicleta, segundo a ciência

Com muita tecnologia, telemetria da BYB indica ótimos motivos para você manter as revisões da suspensão da sua bicicleta sempre em dia

Desgaste acentuado, perda de garantia e queda no desempenho: certamente, existem muitos motivos para você não vacilar na hora de fazer uma revisão de bicicleta. Especialmente componentes como garfos e shocks traseiros. Afinal, eles estão entre as partes mais complexas e caras de uma bicicleta – e também entre as que mais sofrem com a falta de cuidados preventivos.

Mesmo assim, muita gente ainda acredita que, por um motivo ou outro, esticar o período entre as manutenções é uma boa ideia. Mas será que é assim mesmo? 

Spoiler: nada poderia estar mais longe da verdade! 

Com saber quando fazer a revisão?

Como dissemos logo no começo deste texto, esticar o prazo entre uma manutenção e outra não é um bom caminho. Mas aí vem a dúvida: qual é a hora certa? 

Por sorte vivemos no século XXI, quando a tecnologia tem avançado a olhos vistos. Equipamentos como o sistema de telemetria da BYB são capazes de indicar o quanto uma suspensão realmente trabalha, e os números vão surpreender você.

“Recentemente fizemos uma sessão de telemetria com alguns pilotos no Mobai, e o trabalho que a suspensão realizou realmente nos chamou a atenção. Neste teste, percebemos que, em um pedal de apenas 6.1 km, a suspensão dianteira percorreu um total de 195 metros, enquanto o shock trabalhou por um total de 77,8 metros”, afirmou Caique Pereira, especialista da Escola Park Tool responsável pelos cursos de Telemetria e Telemetria Expert.

“Isso quer dizer que, no total, o tubo da haste do garfo percorreu quase 200 metros deslizando sobre os raspadores e buchas. Agora, imagine o dano que isso pode causar em um sistema sem lubrificação — ou pior: com contaminações por terra ou areia”, complementou.

Um caso como este citado por um profissional capacitado mostra como uma suspensão trabalha – e esticar o prazo das revisões não é exatamente uma boa ideia. Além do deslizamento da haste do garfo, outros dados se destacaram nesta avaliação, como a velocidade média de funcionamento e a quantidade de vezes em que a suspensão foi acionada. 

“Quando a suspensão atinge um buraco, acontece a compressão. Nesta avaliação, que nem foi tão intensa assim, a velocidade máxima da compressão ficou em cerca de 4041 mm/s (14,5 Km/h), e a suspensão foi comprimida por mais de 24 mil vezes, com o shock sendo acionado quase 20 mil vezes. Ou seja: em pouco mais de 5Km, todos os mecanismos da suspensão trabalharam milhares de vezes, gerando calor e atrito”, explicou o instrutor. 

Como isso se conecta com a nossa bicicleta?

Todos esses dados, extraídos apenas de uma página de análise da Telemetria BYB, deixam claro que a suspensão da bicicleta é extremamente exigida, e qualquer descuido na manutenção pode comprometer seu desempenho e durabilidade. 

A ciência por trás da telemetria não apenas reforça a importância da revisão preventiva, como também evidencia o impacto real que o uso contínuo tem sobre os componentes. 

Para se especializar em Telemetria para bicicletas, faça os cursos Telemetria e Telemetria Expert na Escola Park Tool. 

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