Conheça os Prós: Diego Knob
Fotos: Felipe Almeida / arquivo pessoal
Nome: Diego Neumann
Apelido: Knob
Idade: 30
Data de nascimento: 07/08/89
Vive em: Petrópolis
Nasceu em: Petrópolis
Altura: 1,75
Peso: 69
Início no esporte: Enduro de Moto / 1994
Tornou-se profissional: 2009
Especialidade de corrida: E-Enduro / Enduro / Downhill
Percurso favorito: Pista do Chaii nas torres do Morin / Petrópolis
Países que já competiu: Chile / Argentina
Comida favorita: Legumes e ovo
Objetivos: Fomentar o esporte e continuar competindo em diversas modalidades do MTB, dando mais foco ao E-enduro e enduro, mas também quero me desafiar em provas de Downhill e XCO
Outra profissão: 100% Bike! Atleta e Trailbuilder
Melhor resultado: Campeão Brasileiro de Enduro 2017
Grandes provas que já participou:
- Valparaiso Cerro Abajo / Chile
- Latino Americano de Enduro
- Redbull Desafio das Cruzes
Currículo geral: Campeão Brasileiro de Downhill sub-30 2010, Campeão Brasileiro de Enduro Elite 2017, vice Campeão Latino Americano de Enduro etapa Urubici – SC, Campeão copa Minas DH 2011, Bicampeão estadual de DH Urbano, Bicampeão estadual de DH /
Ja foi patrocinado por: Dabomb, Specialized, Santa Cruz
Período que ficou sem andar de bike:Só fiz algumas pequenas interrupções por lesões, mas mesmo lesionado sempre procurei me manter ativo
Melhor momento: ser Campeão Brasileiro de Enduro competindo com vários ídolos meus. Foi uma coisa muito realizadora poder competir em alto nível com eles. Minha vida é praticamente toda dedicada a bike.
Quando não estou pedalando estou dedicado ao trailbuilding e vários outros projetos, todos com ligação com a bike
RCS: Knob, você tem um projeto de construção de trilhas, que é o Knob Trail System. Você já construiu a pista da CIMTB em Araxá e também do Sense Enduro Cup, é verdade? De onde veio a sua experiência para estes trabalhos e onde você aprendeu o trail building?
DK: Bom, no caso de Araxá em 2019, a proposta foi melhorar a fluidez da pista existente por meio de obstáculos e um trabalho de esculpir a terra em trechos “quadrados” tornando assim a pista mais técnica e divertida. Também adicionamos um RockGarden e modificamos a descida da dona beija juntamente com a Equipe CIMTB. No caso do Sense Enduro Cup, a “Missão” foi bem mais desafiadora por se tratarem de trilhas nas montanhas Petropolitanas onde o acesso com as ferramentas era mais difícil e por ter sido um trabalho em várias trilhas em locais distintos. O trailbuilding em locais assim te leva a um nível de criação extremo e que te força a aprender a trabalhar em lugares mais remotos, mas como “prêmio” eu e minha equipe fomos elogiados pelo resultado do Building por muitos atletas de diversas categorias e isso fez tudo valer a pena. Bom, minha escola no Trailbuilding vem de minha raiz. Sempre mexi na terra desde muito novo de diversas formas, depois fui aprendendo com as tentativas e erros a fazer obstáculos quando comecei no Downhill. Passaram-se +- 14 anos e hoje em dia em me vejo automaticamente envolvido com a atitude pois vejo que a base de tudo no MTB são as pistas. Sigo aprendendo e passando adiante o que já aprendi.
RCS: Atualmente você corre pela Sense para disputar provas de E-bike e também de Enduro. Quantas horas de treino de bike você faz por semana? E de musculação ou outro treino de fortalecimento?
DK: Acredito que pedalo umas 15 Horas por semana. Alterno treinos funcionais a “cavação” pra manter os músculos isso deve dar mais umas 12h de atividade.
RCS: Qual modalidade é mais dura: XCO de elétrica ou Enduro na aspirada?
DK: São 2 “sofrimentos” diferentes: o XCO te leva ao limite por cerca de 1:20h e particularmente não sinto muito desgaste psicológico pré e durante prova. Já o Enduro te leva a um desgaste mais gradativo tanto física quanto mentalmente durante várias horas e na maioria das provas por 2, 3 dias seguidos. Não da pra dizer qual o mais duro, pois são “sofrimentos” diferentes.
RCS: Você já participou de provas de DH? Acha que a modalidade está perdendo espaço?
DK: Vejo que quem já andou de DH tem uma paixão muito grande pela modalidade, mas a novidade do Enduro fez uma galera migrar pra tal, porém vejo uma agitação da galera pra manter a cena. Eu sempre que posso corro provas de DH e tenho a impressão que ele está se reerguendo. É minha maior Paixão!
RCS: O que você imagina para o MTB brasileiro nos próximos anos? Acha que a gente pode sediar etapas mundiais de enduro algum dia?
DK: O Brasil tem vários locais com nível para receber um EWS, mas antes de se pensar em mundiais e competições, creio ser necessário chamar a atenção pro lado cultural da coisa afim de fomentar a base do esporte e fazer o público do MTB que já pedala em estradas de terra e Nas cidades experimentarem os singletracks e trilhas por meio de locais e ações que fomentem essa cultura mais voltada pra montanha e as vertentes mais técnicas, de uma forma gradual e é justamente esse ponto que me fez acreditar ainda mais na missão de criar e lapidar as trilhas por meio no projeto Sense Knob Trail System. O MTB Brasileiro precisa desse fomento cultural para que essa “onda” de pedalar seja a oportunidade de termos mais pessoas que entendam a bike como “bem mais que só pedalar” e vire de vez paixão nacional.
Suas bikes: Sense Exalt Lt / Sense Impulse E-Trail
Peso das bicicletas: 13,5 kg / 22,5 kg
Preço estimado: R$ 26,000 / R$ 29,000
Quadro: Carbono / Alumínio
Garfo: 160mm / 160mm
Pneus: Michelin Wild AM / Michelin Wild Enduro
Aros: Dt Swiss
Raios: DT Swiss
Cubo dianteiro: DT Swiss
Cubo traseiro: DT Swiss
Freios: Hidráulico 4 Pistões 203mm frente e trás / Hidráulico 4 Pistões 203mm frente e trás
Guidão: 780mm / 780mm
Pedivela: Raceface / Shimano
Coroa: 34D / 34D
Pedais: Clip / Flat
Corrente: Shimano / Shimano
Cambio traseiro: Shimano / Shimano
Cambio dianteiro: Shimano / Shimano
Passador: Shimano / Shimano
Alavancas de freio: Shimano / Shimano
Cassete: Shimano
Selim: Fizik / Fizik
Canote: Sentec / Sentec
Shock traseiro: Fox / Rockshox
Computador de bordo: —-
Medidor de potência: —-
Patrocinadores: Sense Factory Racing / Michelin / Hot Buttered / Asw / Exceed
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